Presidente da CAP lamenta perdas nas lavouras de Florínea, mas reafirma investimentos na filial do município

A cidade de Florínea, que recebeu recentemente uma importante ampliação da infraestrutura da Cooperativa Agropecuária de Pedrinhas Paulista, vive uma realidade contrastante nesta Segunda Safra: apesar dos investimentos significativos em tecnologia, a produtividade na lavoura foi severamente afetada por fatores climáticos. O presidente da CAP, Franco Di Nallo, avalia o cenário com franqueza. “Era pra ter sido um sucesso, mas infelizmente não se concretizou aquilo que a gente imaginava. Florínea foi a mais prejudicada nesta safra”, lamenta.

A Cooperativa apostou alto em Florínea. Uma nova unidade de secagem foi instalada, com equipamentos modernos, incluindo um secador de última geração da marca Kepler — considerado por Di Nallo como “o melhor da região”. Além disso, o silo e o sistema de recebimento também foram atualizados, com tecnologia de ponta, mirando maior agilidade, segurança e eficiência no atendimento aos cooperados. A estrutura, pronta para operar em larga escala, é vista como um passo estratégico para consolidar a atuação da CAP naquela área de atuação.

Contudo, o clima impôs seus próprios rumos à colheita. A falta de chuvas durante a época do plantio comprometeu o desenvolvimento das lavouras de milho em diversas propriedades. A escassez hídrica atingiu em cheio algumas áreas do município, impedindo a semeadura ou afetando gravemente o potencial produtivo das lavouras que conseguiram ser cultivadas.

Apesar das perdas, o presidente da CAP acredita que os investimentos em Florínea são fundamentais para o futuro. “O investimento continua. O agricultor já está pensando no próximo ano. E a cooperativa também. Se essa safra foi frustrada, o produtor já levantou a cabeça e planeja a Safra 2025/2026. Lamentamos muito as perdas naquele município, porém quem está no ramo do Agro conhece bem essa situação. Mas temos fé que na próxima safra tudo vai correr bem e teremos produções expressivas”, comenta.

Mesmo com os contratempos da safra, Franco Di Nallo mantém a confiança no agricultor florinense e na capacidade da cooperativa de se adaptar às circunstâncias. A CAP continua fortalecendo sua presença na cidade. “O cenário de 2025 deixa lições importantes: a agricultura exige preparo técnico, resiliência e, sobretudo, fé no futuro. O agricultor já está com a cabeça no próximo ciclo. Isso é o que mantém a agricultura viva é o pensamento ‘O ano não foi bom? O próximo será’”, encerra.

Foto: Entrada da Cooperativa filial Florínea - 2025